quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cuidados com animais de estimação podem evitar doenças



Os animais domésticos são o xodó da maior parte da população e não há quem resista a ter um gato, cachorro, passarinho ou até mesmo outro animal exótico em casa. Entretanto, alguns desses animais são responsáveis por transmitir muitas doenças.
Os maiores culpados pela transmissão das doenças dos animais para os seres humanos são o pelo, a saliva, as fezes  e a urina.  Todos estes itens têm diversos microorganismos que causam doenças. Mas não é algo definitivo. As doenças transmitidas por animais domésticos podem ser evitadas e até mesmo tratadas, desde que o bichinho seja supervisionado periodicamente por um veterinário.
Para preveni-las, é importante conhecer os cuidados e a higiene necessária para abrigar um animal de estimação em sua casa. Além de manter a vacinação em dia, um dos principais itens da lista é nunca compartilhar alimentos ou a cama com eles. É muito comum cães e gatos dormirem com os donos ou as crianças. Isso é nocivo e pode não fazer bem.
Nunca deixe as fezes ou a urina espalhadas. Isso pode aumentar o contágio do humano com os microorganismos nocivos. Se por um acaso a pessoa for mordida ou arranhada, deve procurar um médico para tratar e fazer a limpeza adequada do local para evitar infecções.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

mitos e verdades sobre a castração de animais

A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é recomendada.
"A castração deixa o animal gordo"
"A castração deixa o animal bobo"
"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"
"A castração evita câncer na fêmea"
"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"
"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"
"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"
Por que castrar os machos?
Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.
Por que castrar as fêmeas?
É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os donos.

Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)
silvia.parisi@vidadecao.com.br
Fonte: Vida de cão - http://www.vidadecao.com.br

Castração precoce

A principal doença reprodutiva das cadelas e o tumor mais comum de cadelas sexualmente intactas é o tumor de mama. Ele é o segundo tumor mais frequente em cadelas e o terceiro mais comum em gatas. É provado que a sua incidência cai para 0,5% quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, mas o efeito da castração na diminuição da incidência deste tumor vai diminuindo com o tempo, sendo que não se altera se a cadela for castrada após o segundo cio. Já nas gatas, a ocorrência de tumor de mama é sete vezes maior em fêmeas não castradas do que naquelas castradas.
Além dos tumores de mama, a castração precoce previne virtualmente quase todos os outros tumores relacionados ao sistema reprodutor, tanto em machos quanto em fêmeas, assim como outras doenças do sistema reprodutor. Por exemplo, uma doença muito comum em cadelas e gatas, principalmente naquelas que receberam hormônios para evitar o cio, é o Complexo Hiperplasia Endometrial Cística (PIOMETRA), doença que se não for tratada a tempo, ou seja, se não for realizada a retirada do útero, pode levar à morte.
CustosEconomicamente, a cirurgia em filhotes é muito menos onerosa do que em adultos, pois consome menores quantidades de anestésicos e materiais em geral, sem ainda falar no tempo, pois a cirurgia é muito mais rápida do que no animal adulto.
Outra vantagem em se castrar filhotes é fazer com que, após a adoção, não exista o risco destes animais se reproduzirem e agravarem a questão da superpopulação, pois a maioria dos proprietários não está consciente do problema, e deixa seus animais se reproduzirem sem critérios. Quando se trata da fêmea, o quadro é ainda pior, pois muitas vezes o que vemos são os donos matarem os filhotes assim que nascem, ou jogá-los na rua para que morram ou sejam adotados, e quando eles sobrevivem, acabam tornando-se cães vadios, sem dono, passando fome nas ruas e transmitindo doenças para outros animais, e mesmo para as pessoas. O que fazer? Ser conivente com a carrocinha e o sacrifício em massa, ou adotar uma política consciente de castração?
Mitos e PreconceitosEmbora com o conhecimento das vantagens que a castração precoce pode propiciar, ainda existe um receio por parte dos veterinários e da própria população em castrar animais jovens. Os principais problemas citados na literatura mais antiga, e que caíram na crença popular são citados e discutidos a seguir.
Retardo no CrescimentoA maturidade do esqueleto está muito relacionada à puberdade, e sofre ação direta dos hormônios sexuais, além de outros. Embora não essenciais, os hormônios sexuais influenciam em todo o metabolismo do esqueleto. Dessa forma, foi constatado que a castração precoce atrasa o fechamento das epífises ósseas, o que quer dizer que o animal permanece em fase de crescimento por mais tempo, e com isso tem estatura ligeiramente maior do que teria se não fosse castrado; além disso não ocorrer em todos os animais castrados antes da puberdade, este efeito não traz nenhum problema, uma vez que não estamos falando de padrões de raça em animais que participam de competições, pois os animais para exposição devem reproduzir.
Quanto ao maior risco de fraturas, nada foi comprovado a respeito e, na experiência dos autores onde mais de 13 filhotes castrados, entre cães e gatos, nenhum apresentou qualquer alteração significativa.
Obesidade Foi provado, cientificamente, que aproximadamente 30% das cadelas castradas engordam devido ao aumento do apetite, e parece que o mesmo ocorre em gatas. Porém, se a ingestão de alimentos for controlada após a cirurgia, esse problema tende a diminuir.
Estudos realizados em ratos e seres humanos mostram que, se a castração for feita antes da puberdade, não há aumento na tendência à obesidade, e o mesmo foi comprovado em nosso estudo com cães e gatos, onde nenhum dos filhotes castrados engordou em demasia após a cirurgia.
Problemas de pele Vários problemas de pele tem sido atribuídos à castração, como dermatites e queda de pêlos, mas nenhum trabalho comprovou que tais problemas fossem inerentes à castração, uma vez que animais não castrados também apresentam estes problemas.
Mudanças de comportamentoÉ da crença popular que animais castrados ficam mais mansos e preguiçosos. Vários trabalhos tem sido feitos comparando em competições o comportamento e performance dos animais que foram castrados após a puberdade, mas quando receberam a mesma alimentação e cuidados que os animais inteiros, não mostraram nenhuma diferença.
Por outro lado, com relação à "vadiagem", ou seja, o fato dos animais (cães e gatos machos, principalmente) viverem fora de casa, procurando fêmeas no cio ou brigas com outros machos, estes hábitos diminuem em 90% dos casos após a castração, além de reduzir consideravelmente a agressão entre machos e a marcação de território com a urina. Vale ressaltar que outros tipos de agressividade, principalmente no caso de cães de guarda, não é afetada.
Concluindo, nenhuma diferença de comportamento nas brincadeiras, caça, monta, dominância e guarda, ocorre em animais castrados, seja precoce ou tardiamente.
Problemas urináriosRelativamente muito pouco se sabe com relação aos efeitos dos hormônios sexuais sobre o sistema urinário em cães e gatos.
Porém, sabe-se que os problemas antigamente atribuídos à castração, como aumento da predisposição à obstrução uretral em gatos, ou a incontinência urinária em cadelas, ainda merecem maiores esclarecimentos.
A incidência de obstrução uretral em gatos é a mesma em gatos castrados ou não, embora os mecanismos dessa patologia ainda não tenham sido esclarecidos.
Com relação à incontinência urinária em cadelas, ela pode ocorrer de semanas a anos após a cirurgia de castração, assim como em cadelas inteiras. Vários problemas anatômicos e fisiológicos estão associados ao problema, e não se tem ainda uma causa definida. Se há influência hormonal, não há evidências que sugiram que a castração precoce irá potencializar o problema.
Riscos anestésicos e cirúrgicosQuando filhotes com menos de 12 semanas são anestesiados, atenção especial deve ser dada para o pequeno tamanho do paciente e as diferenças na distribuição, metabolismo e excreção dos anestésicos mas, de maneira geral, a cirurgia é feita em menos de 15 minutos nas fêmeas e 5 minutos nos machos, tornando-se bastante segura.
Predisposição a doenças infecto-contagiosasUma das maiores preocupações daqueles que adotam a castração precoce é saber como o estresse da anestesia e da cirurgia irá afetar a susceptibilidade a doenças infecto-contagiosas, como a Parvovirose ou a Cinomose.
Quando a cirurgia é feita até os 30 dias de idade, os filhotes se recuperam imediatamente após o término da anestesia, e já começam a mamar e brincar uns com os outros, mostrando que o estresse é mínimo, assim como a dor parece ser a mesma de um corte de rabinho, o que não ocorre em adultos, os quais sentem muita dor e às vezes passam um ou dois dias, após a cirurgia, muito apáticos e sem se alimentar .
De maneira geral vemos que a castração precoce só traz vantagens, e que é necessária a ajuda de todos aqueles que gostam de animais, para que possamos acabar com esse quadro horrendo que povoa nossas ruas e canis municipais, sempre lotados de cães à espera da morte.

Patrícia Arrais Rodrigues da Silva
médica veterinária (CFMV-DF 0773)
Vida de cão...
www.vidadecao.com.br
Pesquisas recentes nos EUA indicam a castração antes da puberdade, e apresentam suas vantagens. O objetivo do presente artigo é debater o assunto, questionando e discutindo se realmente existem efeitos negativos, geralmente atribuídos à carência hormonal.

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas.
5. Evitar cios.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)

1.Evitar fugas.
2. Evitar o contrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evitar tumores testiculares.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).

Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes.

Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de uma ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa.

Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do orgão.

Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida normal.

Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.

Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Vídeo Educativo: Cuidados com os Animais de Estimação


Como Escolher um Filhote de Cachorro



A companhia de um cãozinho é muito gratificante e pode trazer muita alegria para as pessoas e para a família, principalmente para as crianças. Mas, antes de se decidir, convém observar algumas regras básicas, que poderão ajudá-lo nesta importante tarefa que é a de escolher mais um membro para sua família:

Filhotes de Dálmata 
1 - Qual a finalidade? Cão de Serviço, de Guarda, de Companhia, Guarda Pessoal ou Territorial. Se for para guarda e companhia deve-se ser mais rigoroso quanto ao temperamento. Para guarda territorial a escolha deverá ser para um animal macho. A fêmea deverá ser escolhida para guarda pessoal por ser mais ciumenta.

2 - Qual o sexo? Praticamente para todas as raças o macho, quando adulto, é mais rústico, mais pesado e menos dado a brincadeiras enquanto que a fêmea é mais dócil, meiga e ciumenta.


Filhotes de Spitz Alemão Anão

3 - Com "pedigree" ou sem?  O "pedigree" de um cão é uma garantia quanto à origem do animal. Em outras palavras é um registro oficial de que aquele animal possui todas as características da raça dos pais.

Filhotes de Shih Tzu
4 - O que observar? Manchas no peito, nas patas e quinto dedo (unha): verifique com o padrão da raça, algumas permitem outras não. Falta de testículos no macho. Timidez e medo de barulho. Surdez ou cegueira. Cães magros ou raquíticos. Filhotes que não deitam com as patas para trás: pode ser má formação das articulações coxofemurais.

5 - Qualidades!  Filhotes que tenham bom temperamento, alegres, brincalhões, espertos. Observe-o com os outros filhotes. Faça algum barulho forte, não escolha os medrosos. Veja se têm boa movimentação com todas as patas e tenham um bom desenvolvimento ósseo. Estejam sem vermes e sem erupções no ventre, sem corrimento nos olhos e principalmente sem diarréia. Nunca escolha um filhote sem apetite, amuado e triste. 
Filhotes de Bernese Mountain
6- Que raça escolher? Fale com um veterinário de confiança. 
Diga tudo sobre você, sua família e sobre o lugar onde você mora. 
Diga a ele o que espera do mais novo membro da sua família. Ele poderá te indicar a melhor raça que se adapta ao seu estilo de vida!


7 - Uma das mais importantes dicas: não se esqueça que o filhote um dia será um adulto! Após a compra, não se esqueça, leve-o ao Médico Veterinário e faça um PetAmiguinho feliz!!!

Como a Lei Protege os Animais


Antes de Mais Nada, assista à esse vídeo:

  

Para agir no momento em que se toma conhecimento de um caso de maus-tratos, é importante conhecer as leis que regem  este tipo de  crime e, assim, dirigir-se  à autoridade competente já munido das informações necessárias. Esteja atento, pois um fato pode acontecer perto de você, e a sua ação pode fazer a diferença na hora de salvar a vida de um ser vivo.


     Acompanhe o passo a passo elaborado pela ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais e passe adiante essas informações. Elas irão significar muito na luta diária para a proteção e bem-estar dos
animais.




     No Brasil, existe uma lei federal que dita os parâmetros que devem ser seguidos em casos de necessidade de proteção aos animais. É a Lei Federal dos Crimes Ambientais, Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
     O artigo  32  cita como crime: praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena será de 3 meses a 1 ano de prisão e multa, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal.
     Além da lei dos crimes ambientais, existe o decreto-lei nº 24.645, de 10 de julho de 1934, que define maus-tratos contra animais. Há ainda a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 225, parágrafo 1°, cita que cabe ao Poder Público:
VI   Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Acompanhe a seguir algumas ações consideradas maus-tratos contra animais:


  • Não dar água e comida diariamente.
  • Manter preso em corrente.
  • Manter em local sujo ou pequeno demais para que o animal possa andar ou correr.
  • Deixar sem ventilação ou luz solar, ou desprotegido do vento, sol e chuva.
  • Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido.
  • Obrigar a trabalho excessivo ou superior à sua força.
  • Abandonar.
  • Ferir.
  • Envenenar.
  • Utilizar para rinha, farra do boi, etc.



COMO DENUNCIAR UM AGRESSOR



     Investigue e certifique-se da veracidade dos maus-tratos.  Sempre que possível, converse com o agressor, salientando o fato de que ele está cometendo um crime. Aja de maneira objetiva, mas com educação. Tenha em mente que o seu objetivo é o bem-estar do animal.


     Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran. Chame a polícia militar (disque 190): cabe a ela ir ao local do crime e registrar a ocorrência, sendo responsável pelo policiamento ostensivo.


     Após averiguar a existência de maus-tratos ao animal, reúna a maior quantidade de informações que conseguir.  Colha evidências, testemunhos e observações que comprovem a situação.Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que  atropelou ou abandonou  o animal, laudo ou atestado veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar tanto na Delegacia quanto no Ministério Público.




                          VÁ À DELEGACIA



     Para denunciar o caso, dirija-se à delegacia mais próxima de sua residência e use como base o artigo 32 da Lei n° 9.605 referente a crimes ambientais: "Praticar ato de abuso e maus-tratos a animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos”.
     É importante estar ciente da lei  à qual o crime se refere, pois, no caso de uma delegacia comum, nem sempre o encarregado no momento tem conhecimento da legislação. Caso considere necessário, tenha em mãos uma cópia da lei.
     Assim que o  escrivão ouvir seu relato sobre o crime,  será feito o  boletim  de ocorrência  (BO) ou um termo circunstanciado (TC). Peça uma cópia. Acompanhe o processo: guarde a cópia do BO ou TC com você. A autoridade policial enviará uma cópia desses documentos para o Juizado Especial Criminal para que o acusado seja processado. Se você não puder acompanhar o andamento do processo, peça ajuda
a uma instituição de defesa animal, fornecendo-lhes cópia do BO ou do TC. Algumas entidades possuem advogados para garantir que o acusado seja processado e, se for o caso, punido.


Para obter informações detalhadas sobre os direitos e como proteger os animais veja o MANUAL ANDA -  Guia básico para denunciar maus tratos contra animais.


A vida é valor Absoluto. Não existe vida maior ou menor, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal  por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo. 
Olympia Salete